20061123

Um donativo para a paz no mundo, vá, não custa nada!

O maior orgasmo do mundo
Cátia Mateus
A proposta da organização Global Orgasm é claríssima: Vamos todos contribuir para a paz mundial através do prazer. Ao mesmo tempo.
O maior orgasmo do mundo
Michael A. Keller/zefa/Corbis
Este orgasmo tem regras e exige sintonia e entrega total, não só com o parceiro escolhido mas com o mundo em geral.
O fim da guerra e de todos os conflitos mundiais pode ser, afinal, mais fácil de alcançar do que se pensa. Falhadas que foram muitas negociações diplomáticas, o caminho para a Paz passa, calcule-se, pelo prazer. E é partindo desta premissa que uma Organização Não Governamental lança ao mundo um desafio que tem tanto de insólito como de nobre: um Orgasmo Global Sincronizado pela Paz.
E dada a dimensão da causa, este orgasmo tem regras e exige (mais do que todos os outros) sintonia e entrega total, não só com o parceiro escolhido mas com o mundo em geral.
O objectivo da Global Orgasm é conseguir que no próximo dia 22 de Dezembro o maior número de pessoas tenha um orgasmo ao mesmo tempo, concentrando (durante e depois) a sua energia para pensamentos positivos a favor da Paz e do fim dos conflitos mundiais.
Na sua declaração de missão, a organização faz saber que “a combinação da alta energia orgasmica, com uma vontade intensa, tem um efeito maior do que a meditação e as orações em massa”. Tudo porque este orgasmo colectivo (se a participação for a que se espera) será capaz de injectar elevadíssimos níveis de energia positiva no campo magnético da terra. O resultado directo: a redução dos níveis violência no mundo.
Data não foi escolhida ao acaso
E para que tudo corra bem, nem a data é escolhida ao acaso. O dia 22 de Dezembro representa o solstício de Inverno, que no calendário Maia significa um «recomeço». A organização explica que esta iniciativa é à escala mundial, mas apela à especial participação dos residentes em países com armas de destruição massiva ou onde se vivam situações de conflito. Mas esclarece que o mundo inteiro é bem vindo a esta causa.
Para facilitar a sincronização deste Orgasmo Global pela Paz, a organização coloca na sua página na Internet um relógio com a contagem decrescente para o grande momento.
Por isso, quem quiser contribuir para a paz no mundo pode fazê-lo daqui a 28 dias, 17 horas, 31 minutos (prazo da altura em que foi publicado este texto). Com quem quiser, onde entender, no momento em que estiver sintonizado, mas com toda a energia.


20061122

As MalGuEtAs da nOcaS


Hoje a Nocas está extra feliz
porque a sua 'malagueteira'
deu malaguetas...
de fazer chegar o picante ao nariz!

20061121

A felicidade não se pode alimentar apenas das recordações do passado, necessita também dos sonhos do futuro



“O mundo só vai prestar

Para nele se viver

No dia em que a gente ver

Um maltês casar

Com uma alegre andorinha

Saindo os dois a voar

O noivo e sua noivinha

Dom Gato e Dona Andorinha”

Boda R&R


Obra (em todos os sentidos!) da cabeleireira do lado


Sugestões

Marcolini, estive a 'cuscar' alguns filmes para a nossa 'movies night' e fiquei curiosa com o "Paris, je t'aime". O segundo, afinal já não me diz tanto e o 3º faz-me lembrar alguém.

«Paris, je t'aime»

Critique
Faire de vingt courts-métrages un seul film relève de la folie. Faire un film avec vingt réalisateurs aussi renommés que ceux qui apparaissent à l'écran relève de la démence profonde. Et pourtant c'est à cela que nous assistons dans ce creuset expérimental qu'est Paris, je t'aime. Une vingtaine d'histoires d'amour s'entremêlent au fil des envies des différents réalisateurs qui apportent chacun des désirs, un talent certain, mais surtout une certaine originalité. Car c'est là peut-être le principal atout de ce film, son originalité. Aucun des courts-métrages ne ressemble à un autre, et il est d'autant plus difficile de se frayer un chemin pour comprendre l'ensemble du film. Peut-être simplement parce qu'il n'a pas besoin d'être compris. Car il s'agit là de plus qu'un film, il s'agit d'une ode à l'amour dans son état le plus brut. L'amour est ce qu'on veut qu'il soit, tout comme chacun des films est tel que son réalisateur l'a voulu sans se soucier de ce que seraient les autres. Paris, je t'aime est à la mesure de son thème, aussi beau, complexe, subtil, heureux et malheureux, tragique et pathétique, drôle et triste que l'Amour.


«Manual de Amor»

«A ciência dos sonhos»

FECHE OS OLHOS. ABRA O CORAÇÃO!
A vida parece melhorar para o envergonhado e distante Stephane (Gael García Bernal) quando este é convencido, pela mãe que lhe promete trabalho, a voltar à sua casa de infância em França. Bastante criativo, a sua fantasiosa e por vezes perturbada vida ¿de sonhos¿ ameaça constantemente o seu mundo quando acordado.
Porém, a sua vida pode mudar quando conhece a nova vizinha, Stephanie (Charlotte Gainsbourg) e a sua amiga, Zoe (Emma de Caunes).
Inicialmente atraído por Zoe, ele rapidamente se deixa levar por Stephanie cuja imaginação facilmente se combina com a dele. Quase inexplicavelmente levada pelo seu charme, ela de alguma forma encontra a chave do frágil coração de artista de Stephane.
Entretanto, à medida que o seu relacionamento se desenvolve, a vida "de sonhos" começa a sobrepor-se à sua vida real e Stephane enfrenta um dilema que poderá não ser capaz de resolver, mesmo com a ajuda da sua "ciência dos sonhos"...

20061120

Tamara de Lempicka









auto retrato

20061118

Coelhinho amoroso





Tinha de partilhar!!
Adoro, adoro, adoro aguarelas!
E descobri ESTAS aguarelas lindíssimas com este coelhinho amoroso!!!


TCHA NAN!!!!


retirado de «Podia ser assim...»

Contornar a perda que afinal não é

MIL|FOLHAS (17NOV2006)
Elisabeth Bishop|Elisabeth Bishop


UMA ARTE

A arte de perder não é difícil de se dominar;
tantas coisas parecem cheias da intenção
de se perderem que a sua perda não é uma calamidade.

Perder qualquer coisa todos os dias. Aceitar a agitação
de chaves perdidas, a hora mal passada.
A arte de perder não é difícil de se dominar.

Então procura perder mais, perder mais depressa:
lugares e nomes e para onde se tencionava
viajar. Nenhuma destas coisas trará uma calamidade.

Perdi o relógio da minha mãe. E olha! a última, ou
a penúltima, de três casas amadas desapareceu.
A arte de perder não é difícil de se dominar.

Perdi duas cidades encantadoras: E, mais vastos ainda,
reinos que possuía, dois rios, um continente.
Sinto a falta deles, mas não foi uma calamidade.

- Mesmo o perder-te (a voz trocista, um gesto
que amo) não foi diferente disso. É evidente
que a arte de perder não é muito difícil de se dominar
mesmo que nos pareça (toma nota!) uma calamidade.


in Poemas de Marianne Moore e Elisabeth Bishop, tradução de Maria de Lourdes Guimarães, Campo das Letras , 1999

20061117

O meu tesouro

There is no secret recipe for happiness and contentment. The individuals who move through life joyously have not necessarily been blessed with lives of abundance, love, success, and prosperity. Such people have, however, been blessed with the ability to take the circumstances they've been handed and make them into something great.(fonte:dailyOM)


T H A N K Y O U

20061116

20061114

Dia mundial da usabilidade


Sol de pouca dura

O sol foi brilhar para outras bandas e o frio não perdeu oportunidade para se vir para aqui aninhar. Se há poucos dias atrás andavamos na rua de manga curta, isso já acabou. A neblina, húmida e fria, está cá lembrando-nos que estamos em pleno novembro e que os casacos têm outras utilidades para além de estarem pendurados nos armários. Mas como diz a sabedoria popular, o frio enrijece!

20061113

Eita vida boa!!


Não conseguiria descrever-vos a sensação de prazer que é andar de mota, só sei dizer-vos que é muito boa, mesmo!! Ontem, aproveitando o dias de sol do verão de S.Martinho, fui até ao Alentejo: Motemor-o-novo e Evoramonte, paragens deliciosas. Uma sopinha de tomate para aquecer e um pôr-do-sol magnífico naquela paisagem a perder de vista.
Alguém alinha no Clube Motard Herborista da Terra??!
n.a.: recomendo o filme 'O perfume', sobretudo para quem leu livro.

20061111

O filme do livro

O Perfume
Janet Schayan
O filme do ano: Tom Tykwer faz de “O Perfume”, o romance recordista de Patrick Süskind, um grande evento cinematográfico



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Nesta filmagem, Grenouille, o personagem do romance, teria caído em êxtases olfativos. Seu perfeito olfato teria decomposto em moléculas de odor várias toneladas de restos de peixes nas vielas do bairro antigo de Barcelona, teria farejado os muros salpicados de estrume, barro e sujeira e o suor de centenas de figurantes. Tudo isto esteve a serviço de um grande objetivo, ou seja, de dar nova vida à Paris do século XVIII para a tela do cinema. Mas Grenouille também teria podido inalar o odor intenso e embriagante de lavanda na região francesa de Provence e o ar aquecido pelos refletores nos estúdios Bavaria. Em 75 dias de rodagem nesses lugares, Tom Tykwer transpôs em cenas cinematográficas o mais vendido romance alemão no momento: “O Perfume”, de Patrick Süskind.

O enredo gira em torno Jean-Baptiste Grenouille, um tipo retraído e esquisito, nascido em 1738 no “lugar mais fedorento” do mundo, o lixo de resto de peixes do mercado de Paris. Ele desenvolve um olfato finíssimo e acaba por assassinar uma dúzia de mulheres jovens, para poder ganhar delas o perfume mais apurado que existe, o odor do amor, o perfume que lhe dá o poder sobre as outras pessoas e, finalmente, o odor que o irá despedaçar interiormente. É um suspense literário, um conto de fadas tenebroso, um romance que magnetiza, que, após sua primeira edição em 1985, esteve entre os mais vendidos durante nove anos, que foi traduzido em 42 línguas e do qual foram vendidos 15 milhões de exemplares no mundo todo. Um livro que não poderia ser filmado, segundo a opinião do magistral Stanley Kubrick, pois como se poderia transformar em imagens as descrições sensibilíssimas dos odores, das quais vive o romance? Além disso, Süskind, o autor do romance, cuja imagem de esquisitão já poderia servir de roteiro para um filme, não queria vender os direitos autorais de maneira nenhuma, nem mesmo para os grandes de Hollywood, como Scorsese e Spielberg. E isto durante quase vinte anos. Mas Bernd Eichinger, obstinado produtor alemão (“O Nome da Rosa”, “A Queda”), cujo faro especial para bons roteiros já vinha perseguindo “O Perfume” desde anos, conseguiu convencê-lo. Pode ser que a suposta soma fabulosa de 10 milhões de euros também tenha sido um dos fatores convincentes.

Para diretor, Eichinger conseguiu engajar Tom Tykwer que dera novo impulso ao cinema alemão com “Corra, Lola, Corra” no fim da década de noventa. Tykwer seria o predestinado, afirma Eichinger, pois não queria fazer do livro um filme policial, mas, sobretudo, preocupar-se com a psicologia de Grenouille.

Após três anos de preparação e filmagem, “O Perfume: História de um Assassino” estreará nos cinemas alemães em 14 de setembro. Talvez seja este um dos raros filmes, cujo grande público, tendo lido o romance, já tenha imagens pré-formadas na mente antes de o assistir. Isto não é bom, mas os primeiros trailers e as primeiras fotos de cenas são sedutores: cenas escuras e cheias de segredo à luz de velas, uma linda jovem com cabelos ruivos ondulados e uma pele tão branca como alabastro (Rachel Hurd-Wood no papel de Laure Richis, a última vítima de Grenouille). É um cenário perfeito, com decoração até nos mínimos detalhes da rotulação dos frascos de perfumes e da sujeira do fim da era barroca.

Tykwer reuniu estrelas internacionais para o elenco secundário: Dustin Hoffman no papel do perfumista Baldini que ensina a Grenouille destilar e dar durabilidade aos perfumes. O britânico Alan Rickman – o professor Snape da série “Harry Potter” –, as alemãs Corinna Harfouch e Jessica Schwarz também fazem parte do elenco. Karoline Herfurth, ainda não muito conhecida, faz o papel do grande e espontâneo amor de Grenouille: ela é a jovem vendedora de abrunho, com a qual começa a série de assassinatos de Grenouille e a sua busca fatal pelo perfume dos perfumes.

Quem interpreta o papel principal? O papel desse personagem tenebroso, sanguinário, genial e repugnante de Süskind, que teria de ser “feio, mas não tão feio a ponto de causar susto?”. A procura do Grenouille adequado foi “quase a coisa mais difícil dessa produção”, confessa Tykwer. Ele e o produtor Eichinger o teriam procurado durante um ano e meio.


Quem é adequado para o papel do genial e tenebroso Grenouille?


Pensou-se em astros como Leonardo di Caprio, o loirinho do “Titanic”, e em Johnny Depp, o “fabricante de chocolate”. Mas se diz que Orlando Bloom e Jude Law, os queridinhos das garotas, também foram candidatos ao papel. Todavia, esse papel tenebroso foi finalmente entregue a Ben Whishaw, ator de teatro britânico, que desempenhou um notável Hamlet em Londres. Fora isso, pouca coisa se sabe deste ator de 26 anos, que entra agora para a história cinematográfica como o monstruoso Grenouille. Como Tykwer resolveu o outro grande problema, o de que os odores – aliás, os personagens principais – são invisíveis? Para esta questão, ele tem uma resposta na ponta da língua, que, pelo menos por um momento, desnorteia: “O livro também não tinha cheiros”. O melhor é ir ao cinema em meados de setembro.


© Deutschland magazine www.magazine-deutschland.de

pHOtO

aellafotolatina


20061109

São Paulo, megalópoles




Êxodos de Sebastião Salgado

# A Rodoviária do Tietê, em São Paulo, é a principal porta de entrada para os novos migrantes. Esta jovem acaba de chegar do interior com seus melhores trajes. São Paulo, Brasil, 1996.
# Cerca de 430 crianças vivem aqui, 35% das quais foram abandonadas nas ruas da cidade; as outras foram entregues ao orfanato por pais que não tinham mais condições de cuidar delas. São Paulo, Brasil, 1996.
# Depósito de lixo perto de São Paulo. Brasil, 1996.
# Em São Paulo, a maioria das crianças de rua que podem ser vistas vagando à noite também são viciadas em cola e, mais recentemente, começaram a fumar crack. A necessidade de dinheiro para comprar drogas leva muitas delas ao crime e à violência. São Paulo, Brasil, 1996

Já deste uma tampa hoje?

Ainda ontem saíu mais uma notícia no telejornal de umas quantas toneladas de tampas transformadas em cadeiras de rodas. Vá, toca a dar tampas, das de plástico é claro!!

20061108

Cruzeiro Seixas




www.perve.org.pt


amigo Marco, tu que és das artes recomendo-te esta exposição
sobre a exposição

PASTELARIA

Afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura

Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio

Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante

Afinal o que importa é não ter medo: fechar os
olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício

Não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola

Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come

Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!

Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo

No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra

Nobilíssima Visão (1945-1946), in burlescas, teóricas e sentimentais (1972)


20061104

Sonho de criança

O tempo que faz: oggi sta piovendo a dirotto

Quem não sonhou ter uma casa numa árvore? Espreitem ISTO & ISTO

20061103

Fotos de Amesterdão



Em Amsterdão, 'tá-se muito bem mesmo!! Ó pa mim caminhando, contemplativa, com ataque de loucura (apenas momentânea!!) e feliz!!


Engordei!!?! Ronha a mais!!!!