20051208

Agronomia de formação (deformação?!)

A área da minha formação académica é a agronomia. Apesar do meu percurso atribulado e prolongado no meio universitário, revelou-se ser uma área apaixonante pelo seu carácter multidisciplinar. Ainda que muitas vezes a primeira imagem que surge quando se fala em agricultura seja a de um agricultor de enxada na mão, as ciências agrárias têm superado desafios muito mais amplos, não deixando de valorizar a importância do agricultor da enxada (muito pelo contrário)!! Nos dias de hoje, os desafios que se impõem à agronomia são inúmeros e complexos, e de entre estes, podemos destacar questões tão fundamentais como a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente (temas actualmente muito debatidos). Outra questão muito importante é oferta de emprego neste sector da economia. Muitas são as dificuldades para um recém licenciado na área das ciências agrárias exercer a sua profissão, talvez se explique pelo estado da agricultura portuguesa, outros afirmam que há falta de empreendorismo... Supostamente, todo o profissional das ciências agrárias tem o potencial de promover mudanças no meio agrícola (para melhor, assim se espera!!) e a capacidade de desenvolver uma agricultura dinâmica, competitiva e sustentável, força pessoal! Escritas esta "meia-dúzia" de palavras, posso dizer que, muito em breve, estarei licenciada em Engenharia Agronómica pelo ISA (Instituto Superior de Agronomia). «Uma formação polivalente e abrangente, que ao longo do tempo tanto tem prestigiado os engenheiros agrónomos, associada a uma formação mais especializada e voltada para as novas oportunidades e saídasprofissionais ». A licenciatura está estruturada num tronco comum de onde derivam várias especializações, a minha é (segundo o antigo plano curricular) Produção Animal. «A formação dada pelas disciplinas do tronco comum da licenciatura definem o perfil profissional do agrónomo e visam prepará-lo para trabalhar nas mais diversas áreas do sector agro-alimentar, desde a produção ao consumo, com especial atenção para as oportunidades de emprego fora das actividades agrícolas tradicionais. As diversas especializações não determinam, por si só, as saídas profissionais do engenheiro agrónomo, antes constituem uma oportunidade de especialização complementar, com o objectivo de melhorar a formação em determinadas áreas do saber».

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns!!!