20061125
20061123
Um donativo para a paz no mundo, vá, não custa nada!
20061122
As MalGuEtAs da nOcaS
Hoje a Nocas está extra feliz
porque a sua 'malagueteira'
deu malaguetas...
de fazer chegar o picante ao nariz!
20061121
A felicidade não se pode alimentar apenas das recordações do passado, necessita também dos sonhos do futuro
Sugestões
«Paris, je t'aime»
«Manual de Amor»
«A ciência dos sonhos»
FECHE OS OLHOS. ABRA O CORAÇÃO!
A vida parece melhorar para o envergonhado e distante Stephane (Gael García Bernal) quando este é convencido, pela mãe que lhe promete trabalho, a voltar à sua casa de infância em França. Bastante criativo, a sua fantasiosa e por vezes perturbada vida ¿de sonhos¿ ameaça constantemente o seu mundo quando acordado.
Porém, a sua vida pode mudar quando conhece a nova vizinha, Stephanie (Charlotte Gainsbourg) e a sua amiga, Zoe (Emma de Caunes).
Inicialmente atraído por Zoe, ele rapidamente se deixa levar por Stephanie cuja imaginação facilmente se combina com a dele. Quase inexplicavelmente levada pelo seu charme, ela de alguma forma encontra a chave do frágil coração de artista de Stephane.
Entretanto, à medida que o seu relacionamento se desenvolve, a vida "de sonhos" começa a sobrepor-se à sua vida real e Stephane enfrenta um dilema que poderá não ser capaz de resolver, mesmo com a ajuda da sua "ciência dos sonhos"...
20061120
20061118
Contornar a perda que afinal não é
Elisabeth Bishop|Elisabeth Bishop
UMA ARTE
A arte de perder não é difícil de se dominar;
tantas coisas parecem cheias da intenção
de se perderem que a sua perda não é uma calamidade.
Perder qualquer coisa todos os dias. Aceitar a agitação
de chaves perdidas, a hora mal passada.
A arte de perder não é difícil de se dominar.
Então procura perder mais, perder mais depressa:
lugares e nomes e para onde se tencionava
viajar. Nenhuma destas coisas trará uma calamidade.
Perdi o relógio da minha mãe. E olha! a última, ou
a penúltima, de três casas amadas desapareceu.
A arte de perder não é difícil de se dominar.
Perdi duas cidades encantadoras: E, mais vastos ainda,
reinos que possuía, dois rios, um continente.
Sinto a falta deles, mas não foi uma calamidade.
- Mesmo o perder-te (a voz trocista, um gesto
que amo) não foi diferente disso. É evidente
que a arte de perder não é muito difícil de se dominar
mesmo que nos pareça (toma nota!) uma calamidade.
in Poemas de Marianne Moore e Elisabeth Bishop, tradução de Maria de Lourdes Guimarães, Campo das Letras , 1999
20061117
O meu tesouro
T H A N K Y O U
20061116
20061114
Sol de pouca dura
20061113
Eita vida boa!!
Alguém alinha no Clube Motard Herborista da Terra??!
n.a.: recomendo o filme 'O perfume', sobretudo para quem leu livro.
20061111
O filme do livro
O Perfume O filme do ano: Tom Tykwer faz de “O Perfume”, o romance recordista de Patrick Süskind, um grande evento cinematográfico Janet Schayan |
20061110
20061109
São Paulo, megalópoles
# A Rodoviária do Tietê, em São Paulo, é a principal porta de entrada para os novos migrantes. Esta jovem acaba de chegar do interior com seus melhores trajes. São Paulo, Brasil, 1996.
# Cerca de 430 crianças vivem aqui, 35% das quais foram abandonadas nas ruas da cidade; as outras foram entregues ao orfanato por pais que não tinham mais condições de cuidar delas. São Paulo, Brasil, 1996.
# Depósito de lixo perto de São Paulo. Brasil, 1996.
# Em São Paulo, a maioria das crianças de rua que podem ser vistas vagando à noite também são viciadas em cola e, mais recentemente, começaram a fumar crack. A necessidade de dinheiro para comprar drogas leva muitas delas ao crime e à violência. São Paulo, Brasil, 1996
Já deste uma tampa hoje?
20061108
www.perve.org.pt
PASTELARIA
Afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os
olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
Nobilíssima Visão (1945-1946), in burlescas, teóricas e sentimentais (1972)